Escola

Carla Schirato

Fundadora da Top Notch

A Top Notch Idiomas foi inaugurada em 29 de dezembro de 2005 pela professora Carla Schirato, que sabia que havia um nicho de
mercado muito carente para o ensino de línguas estrangeiras visando a excelência de resultados. Na sua visão, os alunos não são meramente números e estatísticas, mas pessoas a serem consideradas em suas potencialidades e pluralidade distintas. O aluno tem que ser valorizando nos três elementos fundamentais para o aprendizado de qualidade e resultado: o amor, a liberdade e a ação.

A primeira sede foi na rua Zeca de Paula, de 2005 a 2008, depois foi transferida para a rua Thomaz Gonzaga, e finalmente para o endereço atual, na rua José Ribeiro Conrado, 338 no bairro São José.

Durante esses anos, a Top Notch recebeu um grande número de alunos, de variadas faixas etárias e necessidades diferentes. Cursos
regulares, para viagem, para vestibular, preparatório para o exame de proficiência do TEAP, cursos preparatórios para exames internacionais, entre outros. Cada aluno foi atendido naquilo que era o necessário para seu aprendizado, com grande sucesso.

Hoje a escola trabalha com uma grande variedade de serviços e se especializou no INGLÊS INSTRUMENTAL, mas o ideal permanece o mesmo: respeito ao indivíduo e às suas necessidades acima de tudo, visando sempre a excelência.

Missão

Abrir portas através do ensino de línguas, e contribuir para o desenvolvimento profissional e pessoal do ser humano.

Visão

A valorização do aluno nos três elementos fundamentais para o aprendizado de qualidade: o respeito, a liberdade e a ação.

Valores

Respeito - Comprometimento - Excelência

Diferenciais

O pós-método

Ao preparar uma aula de língua existem alguns fatores que não podem ser negligenciados. O objetivo da aula, o conceito de ensino que embasará a aula e os princípios didáticos. As estratégias para ensinar e os tipos de exercícios que os aprendizes deverão fazer, os materiais didáticos a serem empregados, os recursos midiáticos e avaliação do conteúdo.

Essa sequência de decisões a serem tomadas para a aula é intuitiva, e a ela dá-se o nome de metodologia. O método, por sua vez, é um pacote contendo respostas prontas a pelo menos uma parte delas. O método é um plano para a apresentação ordenada do conteúdo e está de acordo com uma abordagem.
O primeiro método de ensino de línguas foi o Método de Gramatica e Tradução (MGT). A aula consistia na apresentação de um tópico gramatical, na produção de frases que mobilizassem esse tópico e, por fim, na elaboração de traduções e versões de trechos de obras literárias. O grande foco da aprendizagem de outras línguas era o acesso aos bens culturais produzidos nas línguas de prestígio. As aulas eram ministradas na língua materna, e a correção gramatical era fundamental.

Ao final do século XIX, foi proposto o Método Direto como reação ao MGT. A Revolução Industrial já estava em curso, e o foco da aprendizagem de línguas deixou de ser o acesso a obras literárias para recair sobre a comunicação em situações cotidianas. A língua materna não era utilizada nas aulas, a fim de que o aprendiz dominasse a linguagem oral, de forma intuitiva, assim como as crianças pequenas aprendem a língua materna.
Algumas décadas depois, o treinamento em línguas estrangeiras dos soldados dos EUA durante a II Guerra Mundial deu origem ao Método Audiolingual; que preconizava a repetição de sequências orais até que se tornassem automáticas.

Concomitantemente ao surgimento do Método Audiolingual nos EUA, surgiu na França o Método Audiovisual. O desenvolvimento da oralidade antes da escrita e da compreensão antes da produção, bem como a ausência de explicações explícitas sobre regras gramaticais, estão entre as características em comum, bem como a pronúncia do falante nativo: caso o professor não o fosse, deveria apresentar todo o conteúdo de áudio das aulas em fitas gravadas por um nativo. Os cursos eram concebidos para uma carga horária intensiva: idealmente, seis horas diárias de aula, durante seis dias da semana.
A próxima virada da Linguística foi a pragmática, que passou a considerar a construção de significado na comunicação como advinda não só da estrutura da língua, mas também de suas funções, dando origem à Abordagem Comunicativa.
Por fim, percebeu-se que não era possível estabelecer comunicação autêntica em língua estrangeira sem compreender a perspectiva a partir da qual o interlocutor vê o mundo e expressa sua visão. Cunhou-se o termo Abordagem Intercultural para designar essa perspectiva, em que o objetivo já não é imergir o aprendiz em uma “cultura-alvo”, a fim de que ele a assimile por completo, e sim, oferecer recursos para compreender o lugar de fala do outro e expressar-se com empatia.
Desse modo, foi ficando claro que não existia um método perfeito de ensino de línguas. 

Desde a década de 1990, Kumaravadivelu estabeleceu três parâmetros que devem constituir a aula de língua estrangeira sob a perspectiva pós-método: particularidade, praticabilidade e possibilidade.
O parâmetro da particularidade defende a adequação dos procedimentos de ensino de LE às particularidades linguísticas, socioculturais e políticas do local onde ocorre; o parâmetro da praticabilidade defende que o professor deve gerar teorias a partir de sua prática e deve colocar em prática o que teoriza, constituindo-se como sujeito autônomo do processo de ensino; o parâmetro da possibilidade está relacionado a uma pedagogia atenta às relações de poder no ambiente de ensino, que leve em conta a identidade e as experiências dos aprendizes, possibilitando transformações sociais.

Kumaravadivelu sugere dez macroestratégias que devem nortear o trabalho do professor de línguas. São elas:

  • Maximizar as oportunidades de aprendizagem;
  • Facilitar a interação negociada;
  • Minimizar os desencontros perceptuais;
  • Ativar a heurística intuitiva;
  • Incentivas a consciência linguística;
  • Contextualizar o input linguístico;
  • Integrar as habilidades linguísticas;
  • Promover a autonomia do aprendiz;
  • Aumentar a consciência cultural;
  • Assegurar relevância social.

A partir dessas macroestratégias, o professor decide livremente as atividades a realizar em sala de aula.

As recomendações de Kumaeavadivelu para o ensino de línguas na chamada era pós-método serviram como inspiração para seus aclamados doze princípios didático-metodológicos, listadas abaixo; que são a base do ensino na Top Notch Franca.

  • Ensino pautado na ação;
  • Ensino pautado no conteúdo;
  • Ensino pautado nas tarefas;
  • Individualização e personalização;
  • Incentivo à autonomia;
  • Incentivo à interação;
  • Incentivo à reflexão;
  • Automatização;
  • Transparência e participação;
  • Cultura de avaliação;
  • Plurilinguismo;
  • Sensibilidade à cultura de partida e à cultura-alvo